O Proibidão é um estilo de funk carioca surgido durante a década de 1990 nas favelas do Rio de Janeiro. Comercializado de forma clandestina os funks proibidões tratam da realidade das comunidades onde ocorrem o tráfico. É considerado um subgênero, que exalta a violência e o tráfico de drogas, sendo pouco divulgado fora das favelas. Uma temática que é muito similar a dos rappers americanos do chamado Gangsta rap. Gravados por artistas do chamado funk consciente, esse estilo destaca os feitos dos traficantes contra a polícia e defende a eliminação dos mesmos. São expoentes desse estilo Mc Galo, Mc Mascote, Duda do Borel, Mc Cruel, Cidinho e Doca, Careca e Pixote, Mc Tikão, Mc Godô, Chuck 22, Mc Orelha, Dinho da VP entre outros. Muitos dos artistas que gravam proibidão também gravam músicas lançadas comercialmente. Entre os que fazem isso estão Mc Colibri, Menor do Chapa e Mc Frank. Nessa categoria de funk estão também composições que exaltam as façanhas de determinadas facções do crime, como: Comando Vermelho, Terceiro Comando, Terceiro Comando Puro e Amigos dos Amigos, todos do Rio de Janeiro (mais a cidade do Rio, do que outros lugares) e ainda o PCC (Primeiro Comando da Capital), da cidade de São Paulo. O funk proibidão trata de orgias e infidelidade. Essas músicas possuem um alto teor de apelo sexual direto e palavras de baixo calão. Homens geralmente expressam como tratam mal mulheres durante o ato sexual e como são "bem-dotados", enquanto as mulheres falam dos maus-tratos que sofriam e de que devem ser infiéis ou promíscuas. Notas e referências
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