O nome de batismo/baptismo ou nome ao nascimento é o nome que um indivíduo recebe de seus pais ao nascer, seguindo uma norma social universal. Nos países onde o nascimento é oficialmente registrado, o nome declarado no assento de nascimento é informalmente chamado nome de batismo/baptismo, até mesmo quando se refere a uma pessoa de religião não-cristã. Esta denominação é utilizada para diferenciar o nome que se recebe ao nascer de outros nomes que um cidadão assume durante sua vida civil, em consequência de uma série de fatores. A ocorrência mais comum que causa da mudança do nome de batismo é o casamento, quando os usos e costumes eventualmente podem determinar que a esposa assuma os apelidos de família do marido. Esta "tradição" varia enormemente de acordo com a época e o lugar onde residem os noivos. O nome da esposa antes do casamento é chamado de nome de solteira e após o matrimônio nome de casada. Outro determinante comum do desuso do nome de batismo é a adoção de uma alcunha (também chamada epíteto ou apelido), que passa a designar uma pessoa e torna-se mais relevante que seu nome ao nascer, como o ex-futebolista Pelé, cujo nome de batismo é "Edson Arantes do Nascimento". A mudança de nome é um outro fator que provoca o abandono do nome de batismo, sendo - contudo - muito menos comum. Tanto no Brasil como em Portugal a mudança (ou troca) de prenomes e sobrenomes (apelidos de família) é muito complexa e somente em casos raros e bem fundamentados é permitida pela Justiça hoje em dia, pois antigamente a mulher retirava o sobrenome do pai ou da mãe e colocava o do marido, e ficava com um de batismo e um do marido. Depois, no meado dos anos 80 outra lei passou a valer e agora ela tem que ficar com o sobrenome todo de solteira e acrescentar o do marido, no Brasil. Apesar de que hoje em dia, no Brasil, muitos casais só morem juntos. Nos Estados Unidos da América ou no Canadá, pelo contrário, a mudança de nome é muito mais usual e de pouca complexidade na óptica jurídica.
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