"God Save the King" (alternativamente "God Save the Queen") é o hino nacional britânico, tendo função semelhante também nos países correspondentes aos Reinos da Comunidade de Nações, além das dependências e territórios britânicos ultramarinos. O autor da música é desconhecido, mas cogita-se ter sido composta por John Bull, em 1619. As palavras e o título são adaptados conforme o gênero do atual monarca do Reino Unido, optando-se entre as palavras "rei" (king) e "rainha" (queen), "ele" (he/him) e "ela" (she/her), e assim por diante, conforme o caso. God Save the King é o hino nacional de facto britânico e dos territórios britânicos ultramarinos. É um dos dois hinos nacionais da Nova Zelândia (desde 1977) e de vários territórios da Grã-Bretanha que têm o seu próprio hino local adicional. É o hino real da Austrália, Canadá (desde 1980), Belize, Papua-Nova Guiné, Tuvalu, Ilhas Salomão, e de várias nações caribenhas independentes: Baamas, Jamaica, Granada, Antígua e Barbuda, São Cristóvão e Névis, São Vicente e Granadinas, Turcas e Caicos e Santa Lúcia. Mesmo em alguns países que não fizeram parte do Império Britânico, a melodia de God Save the King forneceu a base para várias canções patrióticas, geralmente ligadas com a cerimônia real, tal como o hino real da Noruega e o hino nacional de Listenstaina. Nos Estados Unidos, a música é utilizada como base de um hino patriótico chamado "", que já foi considerado como um dos dois hinos nacionais de facto, antes da adoção oficial do hino atual. A versão tradicional do hino é composta por duas estrofes de sete versos cada; até o século XIX, o hino era cantado em três estrofes, porém a segunda caiu em desuso no século XIX, por ter um tom marcadamente beligerante. Desde a sua primeira publicação, em 1745, versos diferentes foram adicionados e subtraídos esporadicamente, e, ainda hoje, diversas publicações incluem seleções variadas de versos em várias ordens diferentes. Em geral, apenas o primeiro verso é cantado; às vezes dois versos são cantados; e em raras ocasiões, três. Além disso, já foram apresentadas diversas sugestões para novas estrofes e novas versões, algumas compostas por poetas, outra por um clérigo, e até mesmo uma de um gabinete ministerial. O soberano e sua consorte são saudados com o hino inteiro, enquanto que os outros membros da família real que têm direito à Saudação Real (como o Príncipe de Gales) recebem apenas os primeiros seis compassos. Esses primeiros seis também fazem parte da saudação dada aos governadores de territórios britânicos ultramarinos, bem como da saudação ao vice-rei ou governador-geral nos Reinos da Comunidade de Nações além do Reino Unido (por exemplo, no Canadá, em que o governador-geral é saudado em eventos oficiais com a primeira estrofe de "God Save the King", seguindo-se os quatro primeiros e quatro últimos compassos de "O Canada").
Comentar
0