Teocentrismo (do grego θεóς, theos, "Deus"; e κέντρον, kentron, "centro") é a teoria segundo a qual Deus é o centro do universo nada mais é maior que ele, tudo foi criado por Ele e tudo é dirigido por Ele. Esse pensamento coloca a justificativa de tudo que acontece, de bom ou de ruim, no mundo. Tudo que havia, era Deus quem queria. Essa forma de pensar teria dominado a Idade Média, em que vigorava o feudalismo, sendo depois sucedido pelo pensamento antropocêntrico. Nesse período as pessoas eram voltadas inteiramente para a igreja, sendo proibido o uso da razão pelas mesmas. Para o pensamento antropocêntrico o homem é o centro do universo enquanto que para o teocentrismo Deus é o marco central. O antropocentrismo surgiu na idade moderna devido ao renascimento, no entanto, deve-se lembrar que ao surgimento do antropocentrismo Deus não foi esquecido, mas passa para o segundo plano. O teólogo Santo Agostinho, que fez um estudo sobre salvação da alma e a posição do homem no mundo, concluiu que este era corrompido pelo pecado. Essa sua forma de ver o ser humano colocava neste uma condição de criatura inferior, suja e imoral. Daí a concepção de que o homem e todas as coisas orbitavam a figura de Deus. Pelo contexto que ele produziu, pode-se afirmar que suas obras eram fortemente influenciadas pela época em que viveu: a queda do Império Romano. Passado o tempo, sua filosofia foi norteadora durante a Idade Média, aliada à pregação da Igreja Católica.
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